31 de maio de 2010

Mercearia em Minas Gerais

Apesar de não ser mineira, moro em Minas, me considero mineira e sou absolutamente apaixonada por tudo relativo a esta terra maravilhosa. Este vídeo mostra a coisa linda que é ser mineiro e preservar as raízes. Arruma um tempim ai e veja este video, é a rotina daquela gente boa tranquila-de-mais-da-conta do interior de Minas Gerais As pessoas da capital chamam de Slow Food, Slow Life; para eles é apenas mais um dia-tras-dotro-cuma-noite-nu-mei.... Lindo, lindo, emocionante... Vejam!!

30 de maio de 2010

toile de jour

Sempre adepta dos estilos "toile de jour" e "provence" inauguro a nova linha "para manter a bolsa em ordem" com este toque. kit "toile de jour" - para organizar a bolsa. necessaire quiltada + toalhinha bordada + porta-maquiagem/porta-trecos

28 de maio de 2010

Mar português

Mar Português Ó mar salgado, quanto do teu sal São lágrimas de Portugal! Por te cruzarmos, quantas mães choraram, Quantos filhos em vão rezaram! Quantas noivas ficaram por casar Para que fosses nosso, ó mar! Valeu a pena? Tudo vale a pena Se a alma nao é pequena. Quem quer passar além do Bojador Tem que passar além da dor. Deus ao mar o perigo e o abismo deu, Mas nele é que espelhou o céu. Fernando Pessoa, in Mensagem

27 de maio de 2010

Kodak edição limitada

Olha que linda a edição limitada da clássica Kodak Brownie para as Olimpíadas de 2012… Hoje em dia é difícil de imaginar a vida sem câmeras… mas a Kodak Brownie foi uma das pioneiras. Foi ela que democratizou o uso da fotografia em 1900. fonte: http://eliana1.tempsite.ws/daquidali/?p=4181

Dicas de como se auto maquiar

26 de maio de 2010

protetor para salto alto

Mulher que anda de salto alto sabe que as pedrinhas e os pedais do carro não são os melhores amigos dos sapatos. Um tropeço e adeus ao acabamento perfeito. Perdi as contas de quantos sapatinhos queridos eu matei... Pra acabar com esse dilema, a Arezzo lançou uma linha de protetores de saltos que promete salvar nosso rico investimento. A novidade foi desenvolvida em 13 diferentes cores: transparente, preto, pink, vermelho, anil, dark grey, garrafa, acerola, elefante, sândalo, nocciola, eclipse blue e new petrol. As mais ousadas ainda podem usar o protetor com sapatos de cores contrastantes para um "efeito fashion", não é demais?! Esta pequena maravilha já chegou às lojas da marca, ao precinho de R$ 19,90.

24 de maio de 2010

Ross sisters - Solid Potato Salad (VHS quality)

Este é um vídeo de 1944 - um produtor chamou as irmãs Ross. A música que elas cantam dura cerca de 45 segundos, mas o que fazem a seguir ... é inacreditável!

19 de maio de 2010

chá de alecrim

 Um cheirinho de alecrim


Há dias em que tem-se a impressão de se estar dentro de um espesso nevoeiro. Tudo parece monótono e difícil e o coração FICA triste. É a noite escura da alma.

Era meu aniversário e justamente um destes dias estranhos, quando uma voz interior me disse:

- 'Você precisa tomar chá de alecrim!'

Fui ao jardim e lá estava nosso viçoso pé de alecrim. Interessante é que quase todos que visitam nossos jardins demonstram afeição e respeito pelo alecrim. Confesso que nunca liguei muito para ele. Mas, naquele dia, com toda reverência, colhi alguns ramos, preparei um chá e o servi em uma Linda xícara. O aroma era muito agradável e, a cada gole que bebia, senti a mente ir clareando. Uma sensação de bem-estar e alegria foi se espalhando pelo corpo e senti enorme felicidade no coração. Fiquei muito impressionada com a capacidade dessa planta transmitir alegria. Aliás, o Nome alecrim já lembra alegria.

Resolvi pesquisar a respeito e - veja só que maravilha!
O alecrim - Rosmarinos officinalis, planta nativa da região mediterrânea - foi muito apreciado na Idade Média e no Renascimento, aparecendo em várias fórmulas, inclusive a 'Água da Rainha da Hungria', famosa solução rejuvenescedora.

Elizabeth da Hungria recebeu, aos 72 anos, a receita de um anjo (um monge?) quando estava paralítica e sofria de gota. Com o uso do preparado, recobrou a saúde, a beleza e a alegria. O rei da Polônia chegou a pedi-la em casamento!

Madame de Sévigné recomendava água de alecrim contra a tristeza, para recuperar a alegria.
Rudolf Steiner afirmava que o alecrim é, acima de tudo, uma planta calorífera que fortalece o centro vital e age em todo o organismo.

Além disso, equilibra a temperatura do sangue e, através dele, de todo o corpo. Por isso é recomendado contra anemia, menstruação insuficiente e problemas de irrigação sangüínea. Também atua no fígado.
E uma melhor irrigação dos órgãos estimula o metabolismo.

Um ex-viciado em drogas revelou que tivera uma visão de Jesus que o tornou capaz de livrar-se do vício. Jesus lhe sugeria que tomasse chá de alecrim para regenerar e limpar as células do corpo, pois o alecrim continha todas as cores do arco-íris.

O alecrim é digestivo e sudorífero. Ajuda a assimilação do açúcar (no diabetes) e é indicado para recompor o sistema nervoso após uma longa atividade intellectual. É recomendado para a queda de cabelo, caspa, cuidados com a pele, lesões e queimaduras; para curar resfriados e bronquites, para cansaço mental e estafa; ainda para perda de memória, aumentando a capacidade de aprendizado.

Existe uma graciosa lenda a respeito do alecrim:
Quando Maria fugiu para o Egito, levando no colo o menino Jesus, as flores do caminho iam se abrindo à medida que a sagrada família passava por elas.
O lilás ergueu seus galhos orgulhosos e emplumados,
O lírio abriu seu cálice.
O alecrim, sem pétalas nem beleza, entristeceu lamentando não poder agradar o menino.
Cansada, Maria parou à beira do Rio e, enquanto a criança dormia, lavou suas roupinhas.
Em seguida, olhou a seu redor, procurando um lugar para estendê-Las.

'O lírio quebrará sob o peso, e o lilás é alto demais.
Colocou-as então sobre o alecrim e ele suspirou de alegria, agradeceu de coração a nova oportunidade e as sustentou ao Sol durante toda a manhã.
Obrigada, gentil alecrim! - disse Maria. Daqui por diante ostentarás flores azuis para recordarem o manto azul que estou usando. E não apenas flores te dou em agradecimento, mas todos os galhos que sustentaram as roupas do pequeno Jesus, serão aromáticos. Eu abençôo folha, caule e flor, que a partir deste instante terão aroma de santidade e emanarão alegria.'

Bom chá de alecrim pra você!!!

(desconheço a autoria, recebi por e-mail sem a fonte, se alguém souber me avise para dar os devidos créditos ao autor)

15 de maio de 2010

Jardins de Monet - Eles existem

Jardins de Monet - Eles existem

Os jardins retratados nas obras do pintor Claude Monet são reais e, acredite, ficam no "quintal" da casa dele, em Giverny, França.

Texto Ricardo Fernandes. Fotos Fernando Grilli
Apaixonado pela natureza, o pintor impressionista francês Claude Monet (1840-1926) iniciou o seu próprio jardim logo que se mudou de Paris para Giverny, em 1883. Ele alugou uma casa num grande terreno, de 8.100 m², em que poderia criar suas oito crianças, ficando perto de uma boa escola infantil e de Paris, onde eram negociadas as suas obras. A pequena Giverny, um vilarejo bucólico, na época com 300 habitantes e a cerca de 70 km da capital francesa, impressionou e muito Monet. A natureza, as flores e a luz brincavam de revelar e esconder as cores e os aromas, fascinando o artista e criando o início de uma relação de cumplicidade, emoção e arte. Arte ao ar livre.
Com o sucesso de suas vendas, em 1890, Monet comprou o terreno e foi lentamente adquirindo algumas terras à volta de sua propriedade, criando um paraíso natural com a ajuda de uma equipe de dez jardineiros e três motoristas. O artista plantou inúmeras espécies de flores, plantas ornamentais e árvores frutíferas. Criou espontaneamente dois jardins – Jardim d'Água e Jardim da Normandia – e deixou que a natureza se encarregasse de ditar a beleza e a estética visual do lugar.

Fernando Grilli
Esta é a famosa ponte japonesa, retratada por Monet em 45 obras. Os barcos eram utilizados como apoio na manutenção e limpeza das águas. O artista sempre utilizou o lago como espelho e jogo de reflexões em suas criações e representações de cores, luzes e sombras
Fernando Grilli
Claude Monet descansa em seu Jardim d'Água

No final de sua vida, o artista havia plantado mais de 1.800 espécies de flores e plantas, que conviviam em harmonia singular. Raros bambus japoneses, macieiras, azaleias, framboesas, íris, tulipas, rosas, limoeiros, rosas chinesas, miosótis, dálias, girassóis e hortênsias – para citar algumas – em suas cores variadas e cada qual com floração em data específica e planejada, faziam com que o jardim se mantivesse belo e colorido durante todos os dias do ano.

“Quando estava fora de casa, Monet sentia falta de sua companheira (Camille Doncieux), de suas crianças, de seus ateliês, de seus dois jardins e principalmente de suas flores. Ele tomava sempre um banho gelado matinal e um café reforçado na companhia de um de seus filhos, antes de começar o seu dia de trabalho. Em seguida, abria a porta da cozinha e saía para trabalhar em seus jardins, onde tudo respirava e tinha vida e onde o tempo parava”, diz Claire Joyes, esposa do bisneto de Claude Monet e escritora das principais biografias do artista.

fonte: Revista "Casa e Jardim"

14 de maio de 2010

Cheirinho bom

11 de maio de 2010

Capulanas africanas de Moçambique

(...) Ah! Tantos desconhecidos mortos
os que nasceram mais tarde
não hão-de-gritar humilhados
bayete-bayete-bayete
à kapulana vermelha e verde
se substituírem no tempo
kapulanas de várias cores. (...)
Corria o ano de 1954 quando Virgílio de Lemos escreveu este poema com o pseudónimo de Duarte Galvão. Foi acusado de desrespeito à bandeira portuguesa. O advogado Carlos Adrião Rodrigues conseguiu convencer as autoridades de que chamar a bandeira de capulana verde e vermelha era uma forma de consideração, porque só as mamanas, as senhoras de grande integridade, a vestiam.

Capulanas

 

De norte a sul de Moçambique não há mulher que não use a capulana. Usa-a para se vestir, para limpar e embrulhar as crianças, para as amarrar às costas, usa-a como toalha e como cortina. Ou na mudança de casa e em viagem, como embrulho da trouxa. A capulana não é para uso exclusivo das camponesas, como se possa pensar. As mulheres urbanas, que em geral se vestem à maneira ocidental, usam-na invariavelmente como traje de trazer por casa ou em certas cerimónias familiares. Outras mulheres, em África, usam o mesmo tipo de pano rectangular de algodão e, ultimamente, com mistura de fibras sintéticas, largos motivos estampados incluindo caras de "presidentes", e sobretudo com cores vibrantes. Mulheres e raparigas cobertas com estes panos coloridos, dão vida e cor às estradas de terra que cortam a paisagem monótona da savana ou às ruas e mercados das ruidosas e desordenadas cidades africanas. Noutros países estes panos podem ter outros nomes. No Quénia chamase "kanga". Na África Ocidental, no Congo ou no Senegal, chamam-lhe "pagne". Muitas línguas moçambicanas têm nomes vernáculos para estes rectângulos de tecido. Mas "capulana" é o nome mais usado, desde norte a sul, de leste a oeste em Moçambique. Hoje o nome faz parte do léxico da língua portuguesa mas não é uma palavra de idêntica origem. Uma das primeiras explicações que ouvimos, foi de que o nome derivava de Ka Polana, que significa o lugar do régulo Polana, hoje integrado na cidade de Maputo. Mas tudo indicando que o uso da capulana veio do norte para o sul, não parece plausível que o nome que ficou na língua tenha tido origem no sul. O autor do Dicionário Português-Changane, Bento Sitói, também não conhece a origem da palavra mas nota que ela não se usa em nenhum outro país africano de língua portuguesa onde é simplesmente "pano". Usa-se porém no Brasil, tendo como sinónimo canga, a palavra suaíli que referi atrás. E assim a origem da palavra capulana continua um enigma.

Assim escreve Noémia de Sousa no Poema para Rui de Noronha, no aniversário da morte.

(...) Mas se tu me vens, Poeta
desarmado e trágico,
eu te recebo fraternalmente
na capulana quente da minha consideração
e te embalo com a música da mais doce canção
ouvida da minha cocuana negra. (...)

Aa origens da Capulana

Na África oriental onde se fala suaíli, diz-se que este modo de vestir surgiu em meados do século XIX, quando as mulheres começaram a comprar lenços (em suaíli diz-se leso) de tecido de algodão estampado e colorido, trazido pelos mercadores portugueses do Oriente para Mombaça. Em vez de comprar um a um, mandavam cortar seis quadrados de uma vez, dividiam este pano ao meio e coziam o lado mais comprido fazendo uma "capulana" de 3x2 lenços. Depois era só envolver o corpo, amarrar com mais ou menos estilo e a moda impunha-se à medida que cada vez mais mulheres faziam o mesmo. Claro que os comerciantes não tardaram em encomendar aos fabricantes, na Índia ou noutros lugares da Ásia, não apenas "lenços" mas panos com a largura e o comprimento que as mulheres pretendiam. O estampado das "capulanas" era inspirado no sari indiano e no sarong indonésio, com os motivos maiores no centro e uma barra a toda a volta. Nos nossos dias os motivos são cada vez mais ao gosto africano, procurando os nossos diligentes comerciantes asiáticos ir ao encontro dos gostos e preferências das suas clientes. Há uma coisa que distingue a capulana que se usa em Moçambique das que vêm doutros países mais a norte: aqui não se usam as "legendas" impressas que caracterizam as capulanas do Malawi, Quénia ou Tanzânia e raramente se vêem retratos de dirigentes políticos ou religiosos.
A capulana é mulher. É vida. É sexo. É ciúmes. Como nos versos de Orlando Mendes no Adeus de Gutucumbi

(...) Eu te daria se não fosses a noiva de todos fazendo bandeira com uma capulana garrida às nove da noite naquela rua de areia suburbana (...)

Capulanas falam

Guardadas nos baús, as capulanas são o símbolo da riqueza que uma mulher possui. Foram-lhe oferecidas pelo homem que as cortejou, o marido que as amou, o filho quando regressou das minas do Transvaal, o genro que lhe quer a filha. A dona não as usa, guarda-as, entesoura-as. Só uma ocasião muito especial as fará sair à luz do dia. Mas podem ser oferecidas como presente, à filha, à futura nora, à neta no seu casamento. E quando a dona morrer elas passarão como herança para as descendentes suficientemente afortunadas para serem contempladas com elas. Mas a avó, em dia de boa disposição, pode chamar a neta para lhe mostrar as capulanas guardadas e falar-lhe do passado. A capulana, aqui, é documento histórico. Acontecimentos passados, contemporâneos da chegada de uma nova capulana às lojas dos "baniane" (comerciante asiático), dão o nome a essa capulana. Pode ser a prisão de Gungunhana o Imperador de Gaza. Ou a praga de gafanhotos que se abateu sobre o sul de Moçambique em 1934. Talvez evoque uma grande epidemia que vitimou a região, ou a visita dum dirigente político depois da Independência. Cada capulana "fala" desse acontecimento social ou histórico. A avó certamente não tem toda a história passada no seu baú, mas tem capulanas bastantes para relembrar à neta coisas antigas de que elas são os "documentos".

O processo de dar nome à capulana é parte da sua comercialização. Uma nova peça de capulana chega à loja e o comerciante apressa-se a apresentar o novo padrão às primeiras clientes. Elas estão em geral num pequeno grupo: mãe, filhas e noras, amigas ou vizinhas. E a troca de comentários em que o comerciante participa, acaba no batismo da capulana. Mais tarde, outras clientes aparecem a pedir a capulana que as vizinhas lhe mostraram e já a pedem pelo nome. Note-se que nem sempre a capulana se refere a um acontecimento histórico ou de âmbito social à escala nacional. Às vezes recorda apenas qualquer coisa passada numa pequena comunidade, numa aldeia ou num bairro citadino. Pode ser apenas uma intriga ou conflito entre mulheres rivais como uma capulana célebre que se chamou em ronga "Xivite Xa Leta", o ódio de Leta. O nome recorda uma briga entre duas mulheres porque uma roubou o marido à outra. Leta, óbviamente, foi a vítima com quem as outras se solidarizaram...


A Capulana no Luto e na Magia

Na cerimónia do enterro do marido, a viúva usa uma capulana sobre a cabeça e o rosto para "cobrir o choro". Há mesmo capulanas de motivos a branco e preto para serem usadas em sinal de luto. Mas, segundo o pintor Malangatana Valente, que conversou connosco sobre o uso da capulana no Sul de Moçambique, as mulheres da família, quando se preparam para a cerimónia do funeral do ente querido, vão à loja comprar capulanas novas e todas se vestem de igual. Há uma capulana especial, específica mesmo, que só os curandeiros ou adivinhos usam. Uma pessoa comum não se atreve a usá-la pois seria considerado uma falta de respeito, uma atitude impensável. A capulana das cerimónias mágicas tem apenas três cores ­ branco, vermelho e preto ­ e um padrão característico. O mais típico é um grande sol vermelho com cercadura de triângos pretos, como motivo central, repetido em tamanho pequeno na barra. Esta capulana, usada por uma mulher com um penteado especial de madeixas envolvidas numa argila especial e rara, que dão ao cabelo uma cor castanho-avermelhada, identificam imediatamente essa mulher como pessoa de estatuto e sabedoria especial: uma curandeira que também lê o passado e prevê o futuro. Diz Malangatana que estas três cores estão associadas à magia. A pequena cubata redonda do feiticeiro ou adivinho, quando ele está lá dentro recebendo os que o procuram, pode ser decorada com uma faixa de tecido de algodão branco, vermelho ou preto, envolvendo pelo lado de fora o perímetro da casa. As árvores sagradas, à sombra das quais se fazem cerimónias ligadas ao culto dos antepassados e dirigidas pelos mais velhos, são assinaladas com um laço desse tecido, geralmente vermelho. Há algumas décadas, percorrendo caminhos interiores entre povoações, ainda era habitual ver essas faixas atadas com um nó simples a um dos ramos mais baixos. As capulanas em apenas duas ou três cores, por exemplo azul escuro como cor de fundo, com motivos pequenos e delicados em branco, estiveram muito em voga nos anos 60 e estão a regressar. Quando estas capulanas são ligadas duas a duas, com um bordado aberto ou renda, no meio, chamam-se mucumi. É só usada pelas mulheres mais velhas, como por exemplo a mãe da noiva no dia do pedido de casamento. Ou usada como coberta nupcial da esteira, segundo algumas das nossas informadoras. Enfim, sem desmerecer a graça e o estilo com que as moçambicanas do sul de Moçambique sabem amarrar a capulana à cintura, é preciso ir ao norte, a Nampula, Nacala, Pemba ou Ilha de Moçambique para ver a arte e a fantasia do traje com base na capulana. As mulheres, aqui, usam várias capulanas sobrepostas e lenços ou outras capulanas na cabeça, artisticamente armados em toucado, com cores e padrões perfeitamente combinados. Nas cidades costeiras e na Ilha, brincos e colares de filigrana de prata, arte dos joalheiros locais, são complemento que empresta luxo e opulência às capulanas de algodão, estampadas ou tecidas, que as mulheres só tiram da arca em dia de festa.

Texto extraído do livro Capulanas & Lenços, publicado pela Missanga

BOLSA TOM DE ARTE FEITA COM CAPULANA AFRICANA DE MOÇAMBIQUE


www.tomdearte.elo7.com.br





10 de maio de 2010

A arte - Ferreira Gullar

8 de maio de 2010

Escreva seu nome no gelo

Muito legal...

Seu nome no gelo ...Digite o seu nome espere um pouco e ... surpresa...

 Apenas clique no link abaixo,  coloque seu nome e clique em submit 
 
 

http://www.star28.net/snow.html



7 de maio de 2010

Rag Quilt Project

6 de maio de 2010

Feng Shui só para mulheres

Feng Shui só para mulheres

Reserve algumas horas para cuidar de você e renovar sua energia

Sabe aquele dia em que você não consegue almoçar com as amigas, sua mãe não quer sua companhia, seus filhos foram passear e você se vê totalmente sozinha? Aproveite esse seu tempo ao máximo para cuidar de você, de suas coisas e de alguns cantos da casa e conte com a ajuda do Feng Shui.

Quarto

É o lugar mais importante da casa e merece a sua atenção. Verifique armários e gavetas, experimente roupas e sapatos e guarde de volta apenas as peças que lhe servem e das quais você realmente gosta. Lembre de verificar as roupas de cama e toalhas. E para o amor decore o seu quarto com esculturas de casais e objetos que representem o elemento terra como os feitos de cerâmica e com tons de amarelo.

Use e abuse

Faça um tour pela sua casa e verifique as louças, os acessórios, as toalhas, as roupas, os perfumes, as jóias e tudo o mais que estiver guardado para um dia especial. Lembre-se que o dia mais especial da sua vida é o momento presente, então, use e abuse das coisas boas que você adquiriu para você a para a sua casa agora.

Fotos

A facilidade da tecnologia faz com que as fotos fiquem armazenadas para todo o sempre no computador e muitas vezes ficamos meses e meses sem imprimir e colocar as boas lembranças em álbuns e expor em painéis ou porta-retratos. O primeiro passo é verificar qual foi a última vez que você revelou suas fotos e criar uma pasta no computador "imprimir fotos" e correr para uma loja para revelar as fotos ou enviar pela internet - que hoje tem até a facilidade de criar livros de fotos. Mas se você já tem uma pilha de fotos reveladas e bagunçadas, reserve um tempo para organizá-las e você sentirá a ótima sensação das lembranças e da leveza da organização.

Bolsa

Organizar a bolsa é um exercício para organizar as finanças e a vida. Diariamente ou semanalmente, retire da sua bolsa aquela infinidade de coisas que já não servem mais: notas fiscais, comprovantes de crédito e débito, contas pagas, extratos, listas, bilhetes, anotações, folhetos de lojas, maquiagem velha, canetas (uma só basta), chaveiros sem uso, sacolinhas. Aliás, uma boa dica é recusar sacolas e folhetos para prevenir o acúmulo e ajudar o planeta. A carteira também deve estar em ordem e um bom símbolo para atrair prosperidade são três moedas chinesas unidas por uma fita vermelha. As melhores cores para carteiras e bolsas são o vermelho e o preto.
Você pode escolher uma das tarefas acima e ao executá-las coloque uma música tranquila ou um mantra e acenda um incenso, óleo essencial ou spray de ambiente com aromas de alecrim, laranja ou jasmim que alegram e estimulam a ação.
Segundo o Feng Shui, essas práticas de limpeza e organização são essenciais para que a energia vital (chi) flua pela sua casa e funcionam como a abertura para novos acontecimentos e harmonia na sua vida.
SOBRE O AUTOR
Cris Ventura
Encantou-se com o Feng Shui a partir das aplicações da arte milenar em sua casa e dos resultados em sua vida. Ministra palestras e presta consultorias para residências e empresas.


contato: crisfengshui@gmail.com

Vamos ajudar o Theo!!

Vamos ajudar o Théo! MEGA PROMOÇÃO


O mundo se torna melhor quando a palavra SOLIDARIEDADE se transforma em ação.
Theo está precisando de ajuda e várias blogueiras decidiram fazer uma MEGA PROMOÇÃO para ajudá-lo.
Theo tem sindrome de ma absorcao intestinal, ou seja, o organismo dele nao absorve os nutrientes necessarios, assim ele nao ganha peso, ate perde (e perdeu muitoooo nos ultimos 2 meses enquanto nao descobriam o q ele tinha) entao ele precisa de um leite especial, que custa 160 reais a lata e dura 4 dias... Leia mais sobre a história desse pequenuxo aqui

Agora veja se não é legal: Você ajuda o Theo e ainda concorre a este monte de prêmios abaixo.
Serão17 prêmios e 17 sorteios!
Como concorrer?
1. Efetue um depósito na conta abaixo, no valor de R$ 5,00 (quem puder pode aumentar o valor)
Bradesco agencia 1200 - Conta corrente 0027462-3 Leonardo Salomao Simoes (o papai do Theo)
Quem quiser o CPF para fazer transferencia entre bancos solicite por email.
2. Envie o comprovante para este endereço:theovaivencer@gmail.com com seu nome, endereço completo.
3. Data final da promoção: 12 de maio.
 
 
O blog deles 
 

5 de maio de 2010

Casa de Mosaico - coisa linda!!

Amo mosaicos, fragmentos, retalhos... principalmente se for bem colorido. Encontrei na net este site e achei simplesmente maravilhoso o trabalho. Divulgo aqui, o que é bonito é para ser visto, elogiado e divulgado!!


Vejam que lindo o que diz a Thaísa:

Eu nasci no meio de um universo de vidros coloridos. 
Meu pai é um vitralista de uma vida inteira. E como não podia ser diferente, 
me apaixonei pelos vidros. Me apaixonei pela possibilidade de infinitos caquinhos 
de cores e formas diferentes se transformarem em lindos desenhos.
Sou mineira e moro em um bairro que mais parece uma cidadezinha de interior 

no meio de São Paulo, a Vila Monumento.
Cada peça de mosaico que faço é única e feita de todo coração. 

Quando ela se finaliza, alegra meu dia.
Essa é minha casa que eu abro para você. 

Sinta-se à vontade para levar um pouquinho do meu mundo para o seu.  
Thaisa Corrêa
Conheça o blog e acompanhe as novidades da Casa de Mosaico
http://blog.casademosaico.com.br


http://www.casademosaico.com.br/

novo jeito de amarrar lenços

4 de maio de 2010

Nossa Língua Portuguesa

Precisão e adequação vocabular


 
6. A NÍVEL DE ou ??? e ENQUANTO ou ???
A frase é: “Este fato a nível de política foi um desastre.”
É mais adequado: “Este fato em termos políticos foi um desastre.”
Nos últimos anos, a expressão A NÍVEL DE tornou-se “a estrela maior” da fala de nossos políticos e executivos em geral. Muitos ainda a usam e, provavelmente, julgam que estão falando “bonito e correto”. Grande asneira! A NÍVEL DE é modismo. O que existe é EM NÍVEL, mas só podemos usar quando houver a ideia de “níveis”. Por exemplo: “Este caso só será resolvido em nível federal” (poderia ser no nível estadual ou municipal).
Você afirmar que “um determinado problema da sua empresa só será resolvido em nível gerencial” está correto, pois deve haver outros níveis hierárquicos dentro da sua empresa.
Agora … “Somente eu, ENQUANTO pessoa, A NÍVEL de ser humano, sou capaz de resolver os nossos problemas.” Isso é demais! Se não bastasse o A NÍVEL DE, ainda temos que aguentar o ENQUANTO? É outro caso de uso inadequado das palavras.
ENQUANTO é uma conjunção subordinativa que tem a ideia de tempo simultâneo: “Ela trabalha enquanto ele dorme.” Pelo visto, o autor da frase acima não é capaz de resolver nem seus próprios problemas linguísticos, quanto mais os problemas da empresa.
7. PREVER ou DETERMINAR?
A frase é: “Ele conseguiu uma liminar prevendo a sua reintegração.”
É mais adequado: “Ele conseguiu uma liminar determinando a sua reintegração.”
Não é uma questão de previsão (=ver antes). Qualquer liminar é uma ordem a ser seguida, portanto ela determina.
Com muita frequência ouvimos ou lemos frases do tipo: “Ele entrou com uma liminar…” Na verdade, ninguém “entra com uma liminar”. O que nós podemos fazer é entrar com um pedido de liminar. Para quem não sabia: liminar é algo que o juiz concede ou não. Liminar se pede e o juiz concede ou não. Assim sendo, essa história de “entrar com uma liminar” é impossível. E, se o juiz conceder liminar favorável, é redundante (se o juiz concedeu a liminar, só pode ter sido favoravelmente).
8. ACATAR ou ACOLHER?
A frase é: “O juiz acatou uma ação…”
A solução é: “O juiz acolheu uma ação…”
Acatar e acolher não são palavras sinônimas. Um juiz acolhe uma ação, e não acata. Acatar significa “obedecer”. Portanto, não é o juiz que acata, e sim nós que acatamos a ordem de um juiz.
Dizer que “um juiz deu um parecer” também deixa qualquer juiz chateado com a nossa ignorância. Quem dá parecer é advogado, consultor, perito… Juiz não dá parecer, juiz decide.
9. RENDER ou CUSTAR?
A frase é: “A nudez rendeu-lhe um processo.”
O mais adequado é: “A nudez custou-lhe um processo.”
O verbo render tem carga positiva. É, portanto, inapropriado usarmos o verbo render com a palavra processo, que tem carga negativa. Seria apropriado se a tal “nudez lhe tivesse rendido uma pequena fortuna”.
Vejamos mais algumas combinações inadequadas que devemos evitar: “Ela teve o privilégio presenciar o crime…”; “Os antigos prisioneiros terão a alegria de se reencontrar para lembrar os anos de sofrimento”; “Um acidente fatal deixou o saldo de três mortos e cinco feridos”…
Imagine a seguinte situação: um jornalista fazendo uma reportagem a respeito de um grande acidente aéreo. Muitas mortes e muita gente ferida. Alguns em estado gravíssimo. O repórter, na UTI de um grande hospital, consegue entrevistar um sobrevivente. Aí “solta a pedrada”: “Este aqui teve a sorte de só perder a perna esquerda”. Se compararmos a situação do sobrevivente com os demais, daria até para entender a frase do nosso repórter. Mas, que é de mau gosto, isso é. Na verdade, ele teve a sorte de sobreviver.
10. ARRUINADO ou DESTRUÍDO? e COMPLEMENTAÇÃO ou SUPLEMENTAÇÃO?
A frase é: “O incêndio deixou o aeroporto totalmente arruinado.”
É melhor: “O incêndio deixou o aeroporto totalmente destruído.”
Arruinado não é bem ficar “em ruínas”. Arruinado ficou quem foi levado “à ruína”, ou seja, quem perdeu tudo, quem perdeu todos os seus bens, quem perdeu toda a sua riqueza. No Rio de Janeiro, tivemos um triste caso de um prédio destruído que deixou muitas famílias arruinadas, mas o dono da construtora…
Confundir complementação com suplementação também pode causar algumas dores de cabeça. Complementação é “aquilo que complementa, aquilo que completa”. Suplementação é “um extra, um adicional”. Receber a complementação do 13º salário significa receber a segunda parte. Uma suplementação salarial seria um 14O salário por exemplo. Num jogo de futebol, a etapa complementar é o segundo tempo; uma etapa suplementar seria uma prorrogação. Qual é diferença entre uma verba complementar e uma suplementar? Verba complementar é a última parte daquela verba que já estava prevista. Verba suplementar é aquela verba extra, não prevista, que lá sabe Deus de onde sai.


Postado por Sérgio Nogueira em 28 de abril de 2010 às 18:22 no
site: http://colunas.g1.com.br/portugues/
 

2 de maio de 2010

Sete dicas para harmonizar a bolsa de uma mulher

Sete dicas para harmonizar a bolsa de uma mulher

Franco Guizzetti
fonte: site TERRA
Na cultura milenar chinesa, a essência da Energia Chi está em tudo e em todos no Universo. Em outras palavras, o Chi (energia vital) que dá vida a tudo, está em qualquer coisa ou local do universo, de forma igual, ou seja, a mesma energia que está no macrocosmo, também está no microcosmo. O Chi que está em um sistema solar qualquer também está no menor átomo de um ser vivo. Tudo isto para dizer que somos ligados pela mesma teia energética no Cosmos.
Dentro desta teoria, no Feng Shui podemos dizer que a energia de uma casa montada é a mesma energia de quem decorou e habita esta casa, sendo a casa o macrocosmo e a pessoa o microcosmo.
Quando harmonizamos a energia de um ambiente pelo Feng Shui, estamos também harmonizando a energia e as ideias do morador, mesmo que de forma inconsciente. Se você sente a sua vida em desarmonia, vá até seu guarda roupas e penteadeira, abra todas as portas e gavetas e provavelmente encontrará roupas, sapatos e acessórios desorganizados e bagunçados.
Um armário nada mais é que seu microcosmos, ou seja, representa seu estar energético. Arrume seu armário e irá se sentir um pouco melhor. Organizar ambientes que vivemos e criamos é um bom caminho para a harmonização interior.
Que tal organizar, harmonizar e energizar um ambiente muito íntimo e importante que você, mulher, carrega todos os dias?! Exato, sua amiga inseparável, sua bolsa.
Uma bolsa de mulher tem a energia e o universo de sua dona. A bolsa é o microcosmo e cuidando bem desta bolsa, você estará cuidando melhor de você.
Preparei abaixo sete dicas para você aplicar em sua bolsa. Leia e Aplique, depois me diga os resultados:
1) Tamanho da bolsa: quando você escolhe uma casa para morar, em geral o tamanho é escolhido conforme a necessidade. O mesmo ocorre na escolha da bolsa que você precisa usar. Se você necessita carregar muitas coisas, o ideal é usar uma bolsa grande, com muito espaço e tranquilidade para mexer a toda hora, pois numa bolsa pequena, tudo ficará apertado. Do contrário, se você carrega pouca coisa, uma bolsa grande é até ruim, pois fica parecendo que você carrega um "saco vazio" ou um peso desnecessário.
2) Limpeza: não tem coisa mais gostosa do que uma casa limpa, a não ser que você goste de carregar uma "lixeira" no braço. Faça limpezas diárias na bolsa. Se você é do tipo ecológica e costuma guardar lixinhos como papel de bala na bolsa, então coloque o lixinho numa divisão especial, para depois jogar fora. Bolsa cheia de lixo é prosperidade indo embora.
3) Fora o supérfluo: uma casa harmoniosa começa pelo equilíbrio dos móveis e utensílios. Um ambiente cheio de coisas ou entulhos impede a circulação das pessoas e energias, tornando a casa pesada e com energia estagnada. O mesmo ocorre com sua bolsa se você carrega coisas desnecessárias. Ela não tem que ser um peso energético ou um peso para sua coluna. Faça varredura na bolsa, ou você gosta de carregar o "quarto de bagunça" a tiracolo?
4) Organizar: uma casa tem que ser prática e funcional, uma bolsa tem que ser funcional, prática e ágil na hora de se achar o que precisa dentro dela. Se você necessita levar ou guardar muitas coisas dentro da bolsa, opte pelas bolsas com muitas divisórias. Escolha a divisória certa para cada necessidade: uma para as moedas, uma para os recibos de compras, outras para os cartões de clientes, etc. Não misture tudo num mesmo espaço, é anti-próspero ter tudo bagunçado dentro da bolsa.
5) Guarde bem o dinheiro: como você guarda o dinheiro na bolsa? Joga em qualquer canto ou no fundo dela? Amassa ou dobra o dinheiro e soca em qualquer divisão da bolsa? É assim que deseja prosperar, amassando seu dinheiro? O dinheiro tem que ser bem cuidado e guardado na bolsa ou carteira. Coloque o dinheiro na divisória dele com cuidado, arrume as cédulas abertas e em ordem crescente, nada de por nesta divisória as contas a pagar ou recibos. Divisória de dinheiro, só guarde dinheiro. O mesmo cuidado deve-se ter com cartão de crédito e banco, guardando-os na divisória correspondente.
6) Carregue alegria e fé: já que bolsa carrega um ¿pedaço da sua vida¿, tenha sempre nela lembranças positivas, como foto da família ou namorado, agenda com telefone de amigos, livros de mensagens positivas ou religiosas, patuás da sorte, riqueza, amor, contra inveja, etc.
7) Cor: você pode escolher a cor da bolsa conforme sua necessidade ou energia. Bolsa preta representa discrição, mas também status, pois sempre será chique, bolsa vermelha energiza e atrai amor, bolsa marrom atrai segurança, verde e amarela atraem riqueza, a rosa atrai romance e a laranja, alegria.

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