27 de janeiro de 2010

Gatos - Das melhores coisas do mundo...

"Eu fecho o meu livro 'O significado do zen' e vejo o gato sorrindo para sua pele e penteando-a cuidadosamente com sua língua cor de rosa e áspera. 'gato, eu gostaria de te emprestar este livro, mas parece que tu já o leste'. Ele me olha com seu olhar penetrante e ronrona: 'Não seja ridículo. Fui eu que escrevi!'" - Dilys Laing



26 de janeiro de 2010

Eu tenho uma casa muito feliz!!!



Seu apartamento é feliz?! por Martha Medeiros




"Há uma regra de decoração que merece ser obedecida: para onde quer que se olhe, deve haver algo que nos faça feliz!

Dia desses fui acompanhar uma amiga que estava procurando um apartamento para comprar. Ela selecionou cinco imóveis para visitar, todos ainda ocupados por seus donos, e pediu que eu fosse com ela dar uma olhada. Minha amiga, claro, estava interessada em avaliar o tamanho das peças, o estado de conservação do prédio, a orientação solar, a vizinhança. Já eu, que estava ali de graça, fiquei observando o jeito que as pessoas moram.
Li em algum lugar que há uma regra de decoração que merece ser obedecida: para onde quer que se olhe, deve haver algo que nos faça feliz. O referido é verdade e dou fé. Não existe um único objeto na minha casa que não me faça feliz, pelas mais variadas razões: ou porque esse objeto me lembra de uma viagem, ou porque foi um presente de uma pessoa bacana, ou porque está comigo desde muitos endereços atrás, ou porque me faz reviver o momento em que o comprei, ou simplesmente porque é algo divertido e descompromissado, sem qualquer função prática a não ser agradar aos olhos.
Essa regra não tem nada a ver com elitismo. Pessoas riquíssimas podem viver em palácios totalmente impessoais, aristocráticos e maçantes com suas torneiras de ouro, quadros soturnos que valem fortunas e enfeites arrematados em leilões. São locais classudos, sem dúvida, e que devem fazer seus monarcas felizes, mas eu não conseguiria morar num lugar em que eu não me sentisse à vontade para colocar os pés em cima da mesinha de centro.
A beleza de uma sala, de um quarto ou de uma cozinha não está no valor gasto para decorá-los, e sim na intenção do proprietário em dar a esses ambientes uma cara que traduza o espírito de quem ali vive. E é isso que me espantou nas várias visitas que fizemos: a total falta de espírito festivo daqueles moradores. Gente que se conforma em ter um sofá, duas poltronas, uma tevê e um arranjo medonho em cima da mesa, e não se fala mais nisso. Onde é que estão os objetos que os fazem felizes? Sei que a felicidade não exige isso, mas pra que ser tão franciscano? Um estímulo visual torna o ambiente mais vivo e aconchegante, e isso pode existir em cabanas no meio do mato e em casinhas de pescadores que, aliás, transpiram mais felicidade do que muito apê cinco estrelas. Mas grande parte das pessoas não está interessada em se informar e em investir na beleza das coisas simples. E quando tentam, erram feio, reproduzindo em suas casas aquele estilo showroom de megaloja que só vende móveis laqueados e forrados com produtos sintéticos, tudo metido a chique, o suprassumo da falta de gosto. Onde o toque da natureza? Madeira, plantas, flores, tecidos crus e, principalmente, onde o bom humor? Como ser feliz numa casa que se leva a sério?
Não me recrimine, estou apenas passando adiante o que li: pra onde quer que se olhe, é preciso alguma coisa que nos deixe feliz. Se você está na sua casa agora, consegue ter seu prazer despertado pelo que lhe cerca? Ou sua casa é um cativeiro com o conforto necessário e fim?
Minha amiga ainda não encontrou seu novo lar, mas segue procurando, só que agora está visitando, de preferência, imóveis já desabitados, vazios, onde ela possa avaliar não só o tamanho das peças, a orientação solar, o estado geral de conservação, mas também o potencial de alegria que os ex-moradores não souberam explorar."

Texto retirado na íntegra da coluna da Martha Medeiros do jornal Zero Hora de domingo 24/01/2010.


18 de janeiro de 2010

Vamos ajudar!!

BB recebe doações às vítimas do terremoto no Haiti

O Banco do Brasil abriu  uma  conta  corrente  específica  para  receber doações da população aos atingidos pelo terremoto ocorrido no último dia 12, no Haiti. Os recursos serão administrados  diretamente  pela  Embaixada  do Haiti no Brasil.
                                                                       
Os dados da conta corrente são:

Favorecido:   Embaixada da República do Haiti
Agência: 1606-3
Conta corrente: 91.000-7
Caso seja necessário, informe o CNPJ da Embaixada: 04.170.237/0001-71

Os depósitos podem ser feitos de qualquer parte do Brasil  e  também  do exterior.

16 de janeiro de 2010

Mudança de visual

Hoje resolvi mudar tudo no blog...

Aceito dicas, sugestões e frescuras para incrementar o blog!!

Beijos a todas

Luciana

15 de janeiro de 2010

especial BATIZADO

Já viram coisa mais linda no mundo?? Tudo bem que sou suspeita, a artista é a minha mãe. Mas, modéstia à parte, entendo de arte!!  São camisolas e túnicas de batizado em cambraia de linho e bordadas à mão, com acabamento em ponto Paris, entremeios de renda... de perto é ainda mais lindo!! Acompanham a toalhinha para secar a cabeça com nome do bebê, data e cidade bordados. Para guardar e batizar gerações (eu ainda tenho a minha!!). Tem algumas para pronta entrega em www.neuzaenxovais.elo7.com.br
Ela não agenda encomendas, faz artesanalmente e vende na loja virtual. Passem por lá para conferir.



 





 



www.neuzaenxovais.elo7.com.br

13 de janeiro de 2010

comunidade Tom de Arte

Brinde na comunidade Tom de Arte

Válido somente até 20 de janeiro.

http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs?cmm=72091957&tid=5426113891961958192&na=4

beijos a todos

Luciana

10 de janeiro de 2010

momento Chico Buarque - #soucompletamentefã



Leite derramado
Chico Buarque




Uma saga familiar caracterizada pela decadência social e econômica, tendo como pano de fundo a história do Brasil dos últimos dois séculos

Um homem muito velho está num leito de hospital. Membro de uma tradicional família brasileira, ele desfia, num monólogo dirigido à filha, às enfermeiras e a quem quiser ouvir, a história de sua linhagem desde os ancestrais portugueses, passando por um barão do Império, um senador da Primeira República, até o tataraneto, garotão do Rio de Janeiro atual. A visão que o autor nos oferece da sociedade brasileira é extremamente pessimista: compadrios, preconceitos de classe e de raça, machismo, oportunismo, corrupção, destruição da natureza, delinquência.
A saga familiar marcada pela decadência é um gênero consagrado no romance ocidental moderno. A primeira originalidade deste livro, com relação ao gênero, é sua brevidade. As sagas familiares são geralmente espraiadas em vários volumes; aqui, ela se concentra em 200 páginas. Outra originalidade é sua estrutura narrativa. A ordem lógica e cronológica habitual do gênero é embaralhada, por se tratar de uma memória desfalecente, repetitiva mas contraditória, obsessiva mas esburacada.
O texto é construído de maneira primorosa, no plano narrativo como no plano do estilo. A fala desarticulada do ancião, ao mesmo tempo que preenche uma função de verossimilhança, cria dúvidas e suspenses que prendem o leitor. O discurso da personagem parece espontâneo, mas o escritor domina com mão firme as associações livres, as falsidades e os não-ditos, de modo que o leitor pode ler nas entrelinhas, partilhando a ironia do autor, verdades que a personagem não consegue enfrentar.
Em suas leves variantes, as lembranças obsessivas revelam sutilezas ideológicas e psíquicas. E, como essas lembranças têm forte componente plástico, criam imagens fascinantes. Tudo, neste texto, é conciso e preciso. Como num quebra-cabeça bem concebido, nenhum elemento é supérfluo.
Há também um jogo com os espaços onde ocorrem os acontecimentos narrados. As várias casas em que o narrador morou, como as décadas acumuladas em suas lembranças, se sobrepõem e se revezam.
O fato de nem no fim da vida o homem compreender e aceitar o que aconteceu torna seu drama ainda mais lamentável. Os enganos ocasionados por seu ciúme são tragicômicos, e o escritor os expõe com uma acuidade psicológica que podemos, sem exagero, qualificar de proustiana.
Leyla Perrone-Moisés
Fonte: Baixedetudo

Postagem retirada do Site LIVRO DE GRAÇA

8 de janeiro de 2010

momento LAVANDA

Alfazema - Jardim Aromático

Nome científico: Lavandula angustifolia
 
Características: A lavanda é facilmente identificada pelo seu aroma fresco e limpo, extremamente agradável. É originária das regiões montanhosas dos países mediterrâneos. Era muito conhecida pelos gregos e romanos, que utilizavam esta erva em seus banhos. O nome do seu gênero (Lavandula) é originado do latim “Lavare”, que significa lavar. Muito utilizada em banhos de purificação e como perfume. Pelo seu poder anti-séptico, foi amplamente utilizada na Europa durante a primeira e segunda guerra mundial para limpar ferimentos de soldados.
A lavanda é um arbusto de pequeno porte, que mede entre 20 e 60 cm de altura. As folhas são estreitas e alongadas e suas flores são de cor azul ou violeta.
 
Propagação: pode ser feita por sementes ou estacas de aproximadamente 15 cm de comprimento, retiradas de galhos novos, porém não muito frágeis.
 
Cultivo: esta planta prefere os ambientes ensolarados, mas protegidos do vento. O solo deve ser bem drenado, arenoso, poroso e rico em húmus. Por isso recomenda-se afofar a terra se esta ficar compactada no decorrer do cultivo.
O espaçamento ideal entre as plantas é de 50 cm por 1m. É uma planta de fácil cultivo, pois resiste bem tanto ao frio quanto ao calor. Apesar de facilmente cultivável, às vezes é difícil obter a sua floração. A estimulação da florada ocorre quando a planta passa por um período de clima frio. As flores normalmente estão prontas para a colheita na primavera.
Não necessita de regas constantes. A irrigação deve ser feita preferencialmente nas horas mais frescas do dia. Após a floração, deve ser podada para estimular o desenvolvimento de nova brotação. Para obter o máximo do perfume que a lavanda pode oferecer, deve-se colher as flores logo que a planta começa a florescer.
Faça pequenos raminhos e coloque para secar em ambiente fresco e ventilado. Pode-se usar os ramos secos para perfumar gavetas e armários, bem como ambientes, quando usados em maior quantidade.
Se você escolher cultivar a lavanda em vaso, não deve misturá-la com outra planta.
 
Aplicações: A lavanda é sedativa, digestiva, anti-reumática, anti-inflamatória, anti-séptica, cicatrizante, relaxante, redutora da fadiga, sedativa, balsâmica e inseticida. Utilizada para acne, bronquite, leucorréia, nervosismo, reumatismo, tosse, vertigens.


fonte: http://www.astral.oxigenio.com/jardim_aromatico/jardim_alfazema.htm


Quero sementes de lavanda!!!


4 de janeiro de 2010

Momento LITERATURA - Aguardem o que vem por aí....


la lectrice ("A leitora"), óleo de Jean-Honoré Fragonard, 1770–1772.


 LITERATURA


Literatura pode ser definida como a arte de criar e recriar textos, de compor ou estudar escritos artísticos; o exercício da eloquência e da poesia; o conjunto de produções literárias de um país ou de uma época; a carreira das letras.

A palavra Literatura vem do latim "litterae" que significa "letras", e possivelmente uma tradução do grego "grammatikee". Em latim, literatura significa uma instrução ou um conjunto de saberes ou habilidades de escrever e ler bem, e se relaciona com as artes da gramática, da retórica e da poética. Por extensão, se refere especificamente à arte ou ofício de escrever de forma artística. O termo Literatura também é usado como referência a um corpo ou um conjunto escolhido de textos como, por exemplo, a literatura médica, a literatura inglesa, literatura portuguesa, etc.

Etimologia

O termo provém do latim litteratura, "arte de escrever, literatura", a partir da palavra latina littera, "letra".
[editar] Alguns Conceitos

"Arte Literária é mimese (imitação); é a arte que imita pela palavra." (Aristóteles, Grécia Clássica);


A Literatura obedece a leis inflexíveis: a da herança, a do meio, a do momento." (Hipolite Taine, pensador determinista, metade do século XIX);

"A Literatura é arte e só pode ser encarada como arte." (Doutrina da arte pela arte, fins do século XIX);

"O poeta sente as palavras ou frases como coisas e não como sinais, e a sua obra como um fim e não como um meio; como uma arma de combate." (Jean-Paul Sartre, filósofo francês, século XX;

"É com bons sentimentos que se faz Literatura ruim." (André Gide, escritor francês, século XX;

"A distinção entre Literatura e as demais artes vai operar-se nos seus elementos intrínsecos, a matéria e a forma do verbo." (LIMA, Alceu Amoroso. A estética literária e o crítico. 2. ed. Rio de Janeiro, AGIR, 1954. p 54-5.)

"A Literatura, como toda arte, é uma transfiguração do real, é a realidade recriada através do espírito do artista e retransmitida através da língua para as formas, que são os gêneros, e com os quais ela toma corpo e nova realidade. Passa, então, a viver outra vida, autônoma, independente do autor e da experiência de realidade de onde proveio." (COUTINHO, Afrânio. Notas de teoria literária. 2. ed. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1978. p. 9-10)

"Literatura é a busca que rebusca o inexplicável, é a arte da expressão que se inspira no verbo." (Autor: Eduardo F. Faria 08/2009)


Poesias

Provavelmente a mais antiga das formas literárias, a poesia consiste no arranjo harmônico das palavras. Geralmente, um poema organiza-se em versos, caracterizados pela escolha precisa das palavras em função de seus valores semânticos (denotativos e, especialmente, conotativos) e sonoros. É possível a ocorrência da rima, bem como a construção em formas determinadas como o soneto e o haikai. Segundo características formais e temáticas, classificam-se diversos gêneros poéticos adotados pelos poetas:

Peças de Teatro

O teatro, forma literária clássica, composta basicamente de falas de um ou mais personagens, individuais (atores e atrizes) ou coletivos (coros), destina-se primariamente a ser encenada e não apenas lida. Até um passado relativamente recente, não se escrevia a não ser em verso. Na tradição ocidental, as origens do teatro datam dos gregos, que desenvolveram os primeiros gêneros: a tragédia e a comédia.

Mudanças vieram: novos gêneros, como a ópera, que combinou esta forma com (pelo menos) a música; inovações textuais, como as peças em prosa; e novas finalidades, como os roteiros para o cinema.

A imensa maioria das peças de teatro está baseada na dramatização, ou seja, na representação de narrativas de ficção por atores encarnando personagens.Que por acaso não podem se dar bem com filmes, pois os filmes são muito diferentes de teatros que não nos possibilitam ver alem do certo, que não nos permitem interpretar.


Elas podem ser:

* Tragédia
* Drama
* Comédia
* Ópera


Ficção em Prosa

A literatura de ficção em prosa, cuja definição mais crua é o texto "corrido", sem versificação, bem como suas formas, são de aparição relativamente recente. Pode-se considerar que o romance, por exemplo, surge no início do século XVII com Dom Quixote de La Mancha, de Miguel de Cervantes Saavedra.

Subdivisões, aqui, dão-se em geral pelo tamanho e, de certa forma, pela complexidade do texto. Entre o conto, "curto", e o romance, "longo", situa-se por vezes a novela.

Gêneros Literários

A linguagem é o veículo utilizado para se escrever uma obra literária. Escrever obras literárias é trabalhar com a linguagem. Os Gêneros Literários são as várias formas de trabalhar a linguagem, de registrar a história, e fazer com que a essa linguagem seja um instrumento de conexão entre os diversos contextos literários que estão dispersos ao redor do mundo.

Literatura de informação: A Literatura de Informação é um segmento do Quinhentismo, que é a denominação das manifestações literárias ocorridas em território brasileiro durante o século XVI. Além da Literatura de Informação, foi de destaque ao Quinhentismo a chamada Literatura dos Jesuítas. Iniciou-se no Brasil e durou de 1500 à 1601.

fonte: Wikipedia


Aguardem o que vem por aí....


Tom de Literatura

1 de janeiro de 2010

Pavê...

Falando em receita, que tal fazer um pavê maravilhoso? Testado e aprovado...


Ingredientes
  • 1 (uma) lata de leite condensado
  • 1 (uma) xícara de leite (240 mL)
  • 4 (quatro) ovos
  • 1 (uma) lata de creme de leite
  • 8 (oito) colheres de sopa de açúcar
  • 1 (uma) ou 2 (duas) caixas de biscoito champagne (a gosto)
  • 3 (três) xícaras de leite achocolatado (720 mL) (para molhar o biscoito champagne)
  • chocolate granulado (para enfeitar)
Modo de Fazer
Lembre-se que o pavê é um doce em camadas. Serão usados dois cremes, um branco e um amarelo.
Comece fazendo o creme amarelo. Primeiro separe a clara da gema dos ovos em dois potes de vidro diferentes (no creme amarelo você irá usar a gema!). Em uma panela misture o leite condensado, a gema do ovo e o leite. Leve ao fogo e fique mexendo até formar um creme mais consistente. Deixe separado.
Agora o creme branco. Em uma batedeira coloque as claras dos ovos que estavam separadas e bata. Em seguida acrescente o açúcar e o creme de leite e bata mais um pouco para misturar tudo.
Os cremes estão prontos. Agora vamos preparar o biscoito e montar o pavê.
Separe duas travessas de vidro, uma ao lado da outra. Na primeira coloque o leite achocolatado para molhar o biscoito e deixá-lo mais macio, na segunda você irá montar o pavê.
A primeira camada que você irá fazer é de biscoito, então pegue um biscoito champagne de cada vez e vá molhando no leite achocolatado, depois que tiver absorvido um pouco do leite, vá fazendo a primeira camada (de biscoito) na outra travessa.


A segunda camada que você irá colocar é a do creme amarelo (por cima dos biscoitos). Quando terminar, coloque a camada de creme branco. Quando terminar de colocar os cremes, você pode fazer quantas camadas quiser, alternando entre os biscoitos e os cremes, o tamanho irá depender do seu gosto.
Quando terminar de fazer as camadas, coloque o pavê na geladeira por 4 horas.
No momento de servir, adicione o chocolate granulado por cima.





Calorias? Não vem ao caso..rs Beijos


Receita de Ano Novo

Receita de ano novo

Carlos Drummond de Andrade



"Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor do arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido
(mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;
novo
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?)



Não precisa
fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar arrependido
pelas besteiras consumidas
nem parvamente acreditar
que por decreto de esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.



Para ganhar um Ano Novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre."



Que tal começar o ano adotando um gatinho? Garanto que sua vida ganhará um colorido novo... Uma das melhores coisas do mundo é ter gato em casa....